Aviso do Blogueiro:
Quem encontrar por aí um país chamado Estados Unidos da América, por favor avisar ao PIG... De repente ele sumiu do mundo e colocaram um tal de OTAN no lugar dele!
Afeganistão diz que sete policiais foram mortos por engano pela Otan.
da Folha Online
O porta-voz do Ministério do Interior afegão, Zemaray Bashary, disse nesta quinta-feira à agência de notícias France Presse que um ataque aéreo da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) matou, por engano, sete policiais afegãos no norte do país.
Segundo Bashary, uma patrulha do Exército afegão, da polícia e da Otan foi atacada às 14h30 (08h no horário de Brasília) por militantes do grupo islâmico Taleban, no distrito de Imam Sahib, na Província de Kunduz.
As tropas internacionais pediram então apoio aéreo e "as forças afegãs foram bombardeadas por engano", acrescentou Bashary. "Sete policiais morreram, entre eles dois oficiais, e dois policiais ficaram feridos".
O diretor do hospital central de Kunduz, Nur Ull Haq Hakimi, confirmou à France Presse ter recebido corpos de sete policiais, além de dois agentes feridos.
O incidente não tem relação com a Operação Moshtarak, a megaoperação das tropas afegãs e da Otan na cidade de Marjah, reduto taleban na Província de Helmand.
Desde que o general Stanley McChrystal assumiu o comando das tropas dos EUA e da Otan no país, os militares convivem com regras mais rígidas para o uso de ataques aéreos, para evitar a morte de civis, um dos temas mais delicados da ação contra o Taleban.
O próprio McChrystal afirmou em relatório entregue no ano passado ao governo que, ao causar a morte de civis e danos colaterais "desnecessários", a coalizão pode perder a batalha contra o Taleban.
Vítimas civis
As novas regras de cautela impostas por McChrystal enfrentam na megaoperação em Helmand seu primeiro grande teste na prática.
No fim de semana, 12 civis foram mortos por um míssil da Otan que atingiu uma casa. A aliança militar ocidental negou na noite de terça-feira ter errado o alvo, versão inicialmente divulgada.
Segundo oficiais afegãos, a casa foi alvejada porque abrigava três insurgentes, que usavam os civis como escudos humanos.
McChrystal chegou a pedir desculpas pelo erro e pela morte dos civis. O general britânico Nick Carter disse que o míssil atingiu o alvo correto e que os insurgentes estão operando em moradias civis.
No quinto dia da ofensiva em Marjah, a Otan retomou nesta quarta-feira os ataques aéreos - suspensos após as mortes dos civis - e as forças afegãs hastearam uma bandeira do Afeganistão no principal mercado da cidade, para simbolizar o controle sobre o local.
O ato, no entanto, não significa que os combates tenham cedido --trocas de tiros têm sido constantes entre o Taleban e os soldados aliados. Até agora, segundo a Otan, morreram na ação 40 insurgentes, quatro soldados e ao menos 15 civis.
Ofensiva
A ofensiva, que teve início no último sábado (13), pretende expulsar os talebans da área, retomando o controle da região com o mínimo de mortes civis e danos. A intenção é que as cerca as pessoas que vivem na área aceitem o governo da administração afegã.
Com cerca de 15 mil militares, a ação foi anunciada como uma das maiores da guerra que começou há oito anos, após os ataques terroristas de 11 de Setembro, atribuídos à rede terrorista Al Qaeda, abrigada pelo Taleban.
Ela foi batizada de Mushtarak, que significa 'juntos' em dari, e é a primeira operação que conta com a participação das tropas afegãs no planejamento - resultado, segundo a Otan, do grande investimento em treinamento das forças locais.
O primeiro grande ataque desde que o presidente Barack Obama ordenou o envio de mais 30 mil para o Afeganistão, em dezembro, é o início de uma campanha para impor neste ano o controle do governo em áreas controladas pelos rebeldes, antes que as forças americanas comecem a se retirar gradualmente - em 2011, segundo os planos do Pentágono.
Cerca de 4.500 fuzileiros navais americanos, 1.500 soldados afegãos e 300 soldados americanos participam na ofensiva na região de Marjah. O plano foi anunciado há semanas, para alertar os civis de Marjah e conquistar seu apoio, e estimular o Taleban a depor armas.
Com agências internacionais.
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