Possível reviravolta na sucessão. Serra seria candidato à reeeleição em São Paulo, a presidência ficaria entre Dilma e Marina. Depende das pesquisas!
Hélio Fernandes - Tribuna da Imprensa
Na tumultuada disputa em que o candidato Serra depende de Aécio, e a candidata Dilma, inteiramente subjugada a Lula, (o poder da máquina e a transferência de votos, que sempre existiu na História do Brasil) está surgindo uma possibilidade que tem muito para se transformar em realidade.
Pela segunda vez candidato a presidente, Serra perdeu a primeira, agora, na segunda, ele mesmo constata que se desencontrou e se desencaminhou no roteiro para chegar ao Planalto-Alvorada. Como não faz nada sem estar “garantido” pelas avaliações dos institutos de pesquisa, se prepara e pede a amigos que examinem um novo roteiro, já que o outro não está sendo bem avaliado pelos “leitores”, ou seja, o cidadão-contribuinte-eleitor que votará em 3 de outubro.
O que será ou seria isso, por enquanto no condicional, mas sendo estudado e examinado do ponto de vista político, eleitoral e constitucional.
Eleitoral e presidencialmente, Serra vai muito mal, jamais imaginou que a adversária chegasse à sua frente, ainda tão distante de outubro. Como diz sempre que não briga com a realidade, está olhando, e como consequência, sondando.
Politicamente, Serra não teria problema, controla a legenda, DESISTIRIA da Presidência, voltaria a disputar o governo que já ocupou. Nada absurdo, esdrúxulo ou surpreendente. Basta lembrar que Serra demorou a se lançar ao Planalto-Alvorada, estava dividido entre mais 4 anos certos em SP e 4 incertos em Brasília.
Encontraria resistências (possíveis) no PSDB, que ao contrário do PMDB, deseja o Poder maior. Mas não teriam força para controlar (ou descontrolar) o ex-governador, que jamais teve projeto coletivo, sempre individual.
Soterrado pelo eleitoral, absoluto no político, restaria a Serra consolidar o constitucional. Dois amigos foram encarregados de “conversar” (por enquanto a palavra é essa, depois, dependendo, pode ser trocada por consultar) sobre o assunto, com os chamados “juristas”.
Um ainda não respondeu nada, surpreso, ficou de estudar. O outro, tão jurista quanto Orestes Quércia, Jader Barbalho ou Joaquim Roriz, foi direto e negativo, sem sequer examinar a questão. E foi taxativo: “O Tribunal Eleitoral (no caso, o nacional) nem examinará a questão, dirá que não existe nenhuma possibilidade disso acontecer”.
Vamos mostrar, sem o menor interesse, apenas explicando jornalisticamente a situação, depois da “Constituição FHC”, que permitiu a reeeleição do presidente.
Examinemos. Numerando para facilitar.
1 – Serra (e outros governadores) têm direito a dois mandatos, a chamada reeeleição. 2 – Podia exercer o primeiro, completá-lo e tentar o segundo. 3 – Isso sem sair do cargo, utilizando a máquina, o Poder, toda a força do cargo.
4 – Ora, se podia disputar novamente o governo, sem deixá-lo, muito maior o direito de tentá-lo, de fora. 5 – Existe um princípio jurídico, expresso assim e nunca desmentido: “Quem pode o mais, pode o menos”. 6 – O mais seria tentar se reeleger, estando no cargo. 7 – O menos, tentar a reeeleição legítima, tendo abandonado voluntariamente a fortaleza formidável do Poder.
8 – Garantida a reeeleição pela Constituição deturpada para servir a objetivos pessoais, Serra ou outro governador, que só cumpriu o primeiro mandato, ficaria na seguinte opção. 9 – Deixaria o cargo em 3 de abril (como deixou para se desincompatibilizar). 10 – Se não saísse, e portanto continuava vestido constitucionalmente, essa roupagem lhe cairia ainda melhor, não estando no cargo.
11 – Nenhum juiz, (mesmo na Justiça brasileira de hoje) se atreveria a JULGAR CONTRA UM GOVERNADOR, que só cumpriu metade do prazo que lhe cabia. 12 – Ressalve-se, registre-se, ressalte-se: se já tivesse sido reeeleito, nem poderia imaginar a mudança de objetivos, a troca de candidaturas. Já teria GOZADO os 8 anos.
13 – No caso dos governadores Eduardo Braga (Amazonas) e Aécio Neves (Minas), já reeeleitos, não caberia a hipótese ou a imaginação. 14 – Alias, o ex-governador de Minas é um dos personagens principais nessa hipótese, imaginada por Serra e irrefutavelmente explicada por este repórter.
15 – O caso Serra-Aécio. O ex-governador de Minas não aceita ser vice, acha que Serra não ganha. 16 – O ex-governador de São Paulo imaginou a saída pela reeeleição, por não ter recebido o apoio do ex-governador de Minas. 17 – Por ser rigorosamente pragmático, Serra, entre a hipótese de perder para Dilma e ficar sem mandato, prefere continuar governador, o segundo cargo mais importante da República.
18 – Tudo isso é rigorosamente verdadeiro e só poderia se alterado por duas realidades. O crescimento de seu nome nas pesquisas, o que está difícil de acontecer. 19 – Ou a reviravolta na cabeça de Aécio, que o levasse a “largar” 8 anos no Senado, e “ficar” com uma vice imaginária e cada vez mais incerta.
19 – Tudo isso é admissível, a ambição e o isolacionismo, muitas vezes se juntam como “conselheiros”.
***
PS – caso isso aconteça, e Serra está muito propenso a acreditar, o Planalto-Alvorada pela primeira vez na História será ocupado por uma mulher.
PS2 – Dilma e Marina ficarão sozinhas, poderão até compor uma chapa, vermelha na cabeça e verde no resto do corpo. É a mais sensacional reviravolta de uma sucessão.
PS3 – Para alertar os que sempre pretendem interpretar minhas interpretações: não tenho o menor interesse que isso aconteça ou não aconteça, só não posso deixar de servir a quem nos acompanha, os fatos que chegam a meu conhecimento.
Post Original Aqui!
Opinião dO Cachete:
Se são devaneios do Jornalista, eu não sei. Mas está cheirando isso mesmo!
Eu acho que "O Vampiro Subiu no Telhado".
Pela segunda vez candidato a presidente, Serra perdeu a primeira, agora, na segunda, ele mesmo constata que se desencontrou e se desencaminhou no roteiro para chegar ao Planalto-Alvorada. Como não faz nada sem estar “garantido” pelas avaliações dos institutos de pesquisa, se prepara e pede a amigos que examinem um novo roteiro, já que o outro não está sendo bem avaliado pelos “leitores”, ou seja, o cidadão-contribuinte-eleitor que votará em 3 de outubro.
O que será ou seria isso, por enquanto no condicional, mas sendo estudado e examinado do ponto de vista político, eleitoral e constitucional.
Eleitoral e presidencialmente, Serra vai muito mal, jamais imaginou que a adversária chegasse à sua frente, ainda tão distante de outubro. Como diz sempre que não briga com a realidade, está olhando, e como consequência, sondando.
Politicamente, Serra não teria problema, controla a legenda, DESISTIRIA da Presidência, voltaria a disputar o governo que já ocupou. Nada absurdo, esdrúxulo ou surpreendente. Basta lembrar que Serra demorou a se lançar ao Planalto-Alvorada, estava dividido entre mais 4 anos certos em SP e 4 incertos em Brasília.
Encontraria resistências (possíveis) no PSDB, que ao contrário do PMDB, deseja o Poder maior. Mas não teriam força para controlar (ou descontrolar) o ex-governador, que jamais teve projeto coletivo, sempre individual.
Soterrado pelo eleitoral, absoluto no político, restaria a Serra consolidar o constitucional. Dois amigos foram encarregados de “conversar” (por enquanto a palavra é essa, depois, dependendo, pode ser trocada por consultar) sobre o assunto, com os chamados “juristas”.
Um ainda não respondeu nada, surpreso, ficou de estudar. O outro, tão jurista quanto Orestes Quércia, Jader Barbalho ou Joaquim Roriz, foi direto e negativo, sem sequer examinar a questão. E foi taxativo: “O Tribunal Eleitoral (no caso, o nacional) nem examinará a questão, dirá que não existe nenhuma possibilidade disso acontecer”.
Vamos mostrar, sem o menor interesse, apenas explicando jornalisticamente a situação, depois da “Constituição FHC”, que permitiu a reeeleição do presidente.
Examinemos. Numerando para facilitar.
1 – Serra (e outros governadores) têm direito a dois mandatos, a chamada reeeleição. 2 – Podia exercer o primeiro, completá-lo e tentar o segundo. 3 – Isso sem sair do cargo, utilizando a máquina, o Poder, toda a força do cargo.
4 – Ora, se podia disputar novamente o governo, sem deixá-lo, muito maior o direito de tentá-lo, de fora. 5 – Existe um princípio jurídico, expresso assim e nunca desmentido: “Quem pode o mais, pode o menos”. 6 – O mais seria tentar se reeleger, estando no cargo. 7 – O menos, tentar a reeeleição legítima, tendo abandonado voluntariamente a fortaleza formidável do Poder.
8 – Garantida a reeeleição pela Constituição deturpada para servir a objetivos pessoais, Serra ou outro governador, que só cumpriu o primeiro mandato, ficaria na seguinte opção. 9 – Deixaria o cargo em 3 de abril (como deixou para se desincompatibilizar). 10 – Se não saísse, e portanto continuava vestido constitucionalmente, essa roupagem lhe cairia ainda melhor, não estando no cargo.
11 – Nenhum juiz, (mesmo na Justiça brasileira de hoje) se atreveria a JULGAR CONTRA UM GOVERNADOR, que só cumpriu metade do prazo que lhe cabia. 12 – Ressalve-se, registre-se, ressalte-se: se já tivesse sido reeeleito, nem poderia imaginar a mudança de objetivos, a troca de candidaturas. Já teria GOZADO os 8 anos.
13 – No caso dos governadores Eduardo Braga (Amazonas) e Aécio Neves (Minas), já reeeleitos, não caberia a hipótese ou a imaginação. 14 – Alias, o ex-governador de Minas é um dos personagens principais nessa hipótese, imaginada por Serra e irrefutavelmente explicada por este repórter.
15 – O caso Serra-Aécio. O ex-governador de Minas não aceita ser vice, acha que Serra não ganha. 16 – O ex-governador de São Paulo imaginou a saída pela reeeleição, por não ter recebido o apoio do ex-governador de Minas. 17 – Por ser rigorosamente pragmático, Serra, entre a hipótese de perder para Dilma e ficar sem mandato, prefere continuar governador, o segundo cargo mais importante da República.
18 – Tudo isso é rigorosamente verdadeiro e só poderia se alterado por duas realidades. O crescimento de seu nome nas pesquisas, o que está difícil de acontecer. 19 – Ou a reviravolta na cabeça de Aécio, que o levasse a “largar” 8 anos no Senado, e “ficar” com uma vice imaginária e cada vez mais incerta.
19 – Tudo isso é admissível, a ambição e o isolacionismo, muitas vezes se juntam como “conselheiros”.
***
PS – caso isso aconteça, e Serra está muito propenso a acreditar, o Planalto-Alvorada pela primeira vez na História será ocupado por uma mulher.
PS2 – Dilma e Marina ficarão sozinhas, poderão até compor uma chapa, vermelha na cabeça e verde no resto do corpo. É a mais sensacional reviravolta de uma sucessão.
PS3 – Para alertar os que sempre pretendem interpretar minhas interpretações: não tenho o menor interesse que isso aconteça ou não aconteça, só não posso deixar de servir a quem nos acompanha, os fatos que chegam a meu conhecimento.
Post Original Aqui!
Opinião dO Cachete:
Se são devaneios do Jornalista, eu não sei. Mas está cheirando isso mesmo!
Eu acho que "O Vampiro Subiu no Telhado".
3 comentários:
Teria que combinar com os Russos (Pessoal do Alckmin) primeiro né amigo Giovani?
Essa da chapa Dilma/Marina no final achei que o nobre Hélio Fernandes deu uma viajada, mas em relação aos medos do Serra ele tá certíssimo.
Deve estar a essa hora excomungando aqueles que o fizeram acreditar que poderia ser presidente, risos. Abraço
Na verdade eu achei o post todo viajado... O Serra prefere morrer no final do que desistir. Mas sei tambem que o PSDB é um ninho de conbras e são capazes de fazer com o Serra o mesmo que fizeram com o Aécio. Zero ética! Abração, LEN!
Olá Giovani!
Caso isto seja verdade, eu creio que previ este "fato", no seguinte link, quando eu escrevi sobre as sérias dúvidas que eu tinha acerca da coragem de Serra em ser candidato:
http://setepalmos.wordpress.com/2010/02/22/duvido-de-o-do/
Saudações fraternas
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