Vazamento de óleo pode ser desastre sem precedentes, afirma Obama
Presidente dos EUA prometeu que governo 'fará o que for necessário' para acabar com o problema
Larry Downing/Reuters - 03 de maio de 2010 | 8h 45
VENICE - A mancha de óleo que avança no Golfo do México tem o potencial para se tornar um desastre ambiental sem precedentes, disse neste domingo, 2, o presidente norte-americano, Barack Obama.
Ele disse a jornalistas, em Louisiana, que o foco está em colocar um limite no vazamento de um poço rompido, mas prometeu que o governo dos Estados Unidos "fará o que for necessário durante o tempo necessário" para acabar com o problema.
O mandatário garantiu que a dona do poço, a gigante energética britânica BP, é a responsável pelo vazamento e "pagará a conta" da limpeza.
Responsabilidade assumida
A BP, por sua vez, afirmou que tomará "todas as medidas possíveis" para conter a expansão do vazamento de petróleo no Golfo do México. Em comunicado publicado nesta segunda-feira em seu site, a empresa, cujo executivo-chefe, Tony Hayward, foi para os Estados Unidos supervisionar a crise, assegura que "está completamente comprometida com o acidente e vai fazer tudo pelo restabelecimento da normalidade".
Na sexta-feira, a companhia, que foi criticada pelo Governo americano pela sua resposta ao acidente, se comprometeu em arcar com os custos. "Assumimos total responsabilidade pelo derramamento e o limparemos. As pessoas que apresentarem reivindicações legítimas por danos também serão ressarcidas", disse em comunicado Hayward.
Nos últimos dias, o Governo dos EUA manifestou sua decepção pelo fato da BP não ter conseguido fechar o poço causador da maré negra no Golfo, que ameaça a costa americana da Louisiana, e disse que exigirá as responsabilidades aos causadores do desastre.
O Executivo desse país iniciou uma investigação sobre as causas da explosão e o afundamento da plataforma petrolífera "Deepwater Horizon", propriedade de Transocean com concessão da BP, em 20 de abril, que causou 11 mortos.
BP assegurou que mobilizou "todos os recursos necessários para lutar contra o derramamento", o que inclui fechar o poço de extração como conter a expansão da mancha e limpar a costa atingida. No entanto, a resposta dada pela empresa, que não tem seguro internacional e deve enfrentar o problema com seus próprios recursos, não satisfez às autoridades.
Calcula-se que atualmente o poço esteja jogando ao mar 800 mil litros de petróleo ao dia.
Ele disse a jornalistas, em Louisiana, que o foco está em colocar um limite no vazamento de um poço rompido, mas prometeu que o governo dos Estados Unidos "fará o que for necessário durante o tempo necessário" para acabar com o problema.
O mandatário garantiu que a dona do poço, a gigante energética britânica BP, é a responsável pelo vazamento e "pagará a conta" da limpeza.
Responsabilidade assumida
A BP, por sua vez, afirmou que tomará "todas as medidas possíveis" para conter a expansão do vazamento de petróleo no Golfo do México. Em comunicado publicado nesta segunda-feira em seu site, a empresa, cujo executivo-chefe, Tony Hayward, foi para os Estados Unidos supervisionar a crise, assegura que "está completamente comprometida com o acidente e vai fazer tudo pelo restabelecimento da normalidade".
Na sexta-feira, a companhia, que foi criticada pelo Governo americano pela sua resposta ao acidente, se comprometeu em arcar com os custos. "Assumimos total responsabilidade pelo derramamento e o limparemos. As pessoas que apresentarem reivindicações legítimas por danos também serão ressarcidas", disse em comunicado Hayward.
Nos últimos dias, o Governo dos EUA manifestou sua decepção pelo fato da BP não ter conseguido fechar o poço causador da maré negra no Golfo, que ameaça a costa americana da Louisiana, e disse que exigirá as responsabilidades aos causadores do desastre.
O Executivo desse país iniciou uma investigação sobre as causas da explosão e o afundamento da plataforma petrolífera "Deepwater Horizon", propriedade de Transocean com concessão da BP, em 20 de abril, que causou 11 mortos.
BP assegurou que mobilizou "todos os recursos necessários para lutar contra o derramamento", o que inclui fechar o poço de extração como conter a expansão da mancha e limpar a costa atingida. No entanto, a resposta dada pela empresa, que não tem seguro internacional e deve enfrentar o problema com seus próprios recursos, não satisfez às autoridades.
Calcula-se que atualmente o poço esteja jogando ao mar 800 mil litros de petróleo ao dia.
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