Cachete - S. M. Antigamente, no Nordeste do Brasil, era assim que se chamava qualquer comprimido para dor.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Nelson Jobim, o Rambo da Esplanada,

Ataca Outra Vez

Nelson Jobim, o Rambo da Esplanada, ataca outra vez

DEPOIS DE DESAGRADAR GOVERNISTAS, AO DIZER QUE OS IDIOTAS PERDERAM A MODÉSTIA DESDE QUE FHC DEIXOU A PRESIDÊNCIA, O DESTEMIDO MINISTRO DA DEFESA APRONTOU MAIS UMA: ADMITIU QUE VOTOU EM JOSÉ SERRA EM 2010

247 – Em Brasília, todo mundo morre de medo da presidente Dilma Rousseff. Menos uma pessoa: o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que deu mais uma prova de sua bravura nesta terça-feira, ao dizer em entrevista à Folha de S.Paulo (publicada nesta quarta-feira) que votou em José Serra, principal rival da presidente Dilma Rousseff, nas eleições de 2010. Apesar de dizer que um governo Serra agiria da mesma forma que o governo Dilma no manejo das atuais crises políticas – com destaque para a do Ministério dos Transportes – Jobim não demonstrou qualquer constrangimento ou receio em declarar seu voto nas últimas eleições, o que lhe foi perguntado, mas, convenhamos, não precisava ser dito.
O ministro disse que Dilma já sabia de sua escolha, mas por que o resto da população brasileira precisaria saber? Segundo ele, porque não costuma "fazer dissimulações”. Não é a primeira vez que Jobim faz uma declaração com potencial explosivo no governo Dilma. Na cerimônia de celebração dos 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no Senado, no início do mês, Jobim desagradou governistas ao dizer que os idiotas perderam a modéstia desde que FHC deixou a Presidência. Quem estranha a desenvoltura e o destemor com que o ministro da Defesa se expressa desconhece a importância que Jobim ganhou à frente do Ministério nos últimos anos.
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) é visto desde o governo Lula como a melhor opção para controlar os ímpetos das Forças Armadas e evitar crises, algo essencial num governo com figuras históricas da esquerda. E ele vem de fato manejando potenciais crises de forma efetiva desde 2007. A verdade é que o governo não tem quem colocar no lugar de Jobim – e não seria o assessor especial do Ministério José Genoíno, com passado de luta armada, que conseguiria fazer o meio de campo entre Exército e Planalto. É por isso que Jobim ficou, mesmo tendo votado no candidato da oposição. O ministro ficou totalmente afastado das eleições do último ano, ao contrário de outros ministros do governo Lula, que participaram da campanha em favor de Dilma. Ele explica sua posição dizendo que é amigo de Serra, foi seu padrinho de casamento e chegou a morar com ele.
Jobim assumiu o Ministério da Defesa em julho de 2007, em meio à crise aérea deflagrada pelo acidente do voo 3054, da TAM, que matou cerca de 200 pessoas, e, desde então, azeitou a relação com os militares a ponto de conseguir contornar qualquer desentendimento de lá para cá. Durante as discussões para a Comissão da Verdade, em 2009, Jobim tomou as dores dos militares e chegou a ameaçar pedir demissão caso o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos fosse aprovado com o texto que previa uma comissão “unilateral”, para investigar apenas os militares.
Na época, os comandantes das Forças teriam dito que também deixariam o cargo caso Jobim pedisse as contas. A solidariedade é apenas uma demonstração da confiança que o ministro angariou nos meios militares, confiança que tem lhe valido inclusive condecorações ao longo da gestão à frente da Defesa. Afora tudo isso, caso a presidente Dilma perca a paciência, sair do governo não deixa de ser uma opção para o ministro, que nega alimentar um projeto político futuro, mas voltou a frequentar as reuniões de bastidores de seu partido, o PMDB, neste ano. Jobim admite inclusive que tem articulado para que os dissidentes do partido parem de atacar o Planalto.

Fonte: Brazil 247

Opinião dO Cachete:
Presidenta Dilma Roussef, está faltando o que para dar um chute na bunda deste puto????

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(Joseph Pulitzer)