Caros amigos e amigas.
Últimas notícias sobre a crise européia:
Uma semana de pressão sobre a dívida da Itália; ontem, uma reunião de urgência da cúpula gestora do euro; alastramento do nervosismo nos mercados dos títulos do tesouro espanhol; um encontro de ministros da Economia e Finanças da Europa, que durou oito horas, mas nada decidiu; uma sucessão de eventos em que os países da zona euro mostram ser incapazes de travar o contágio da crise da Grécia à Itália e à Espanha.
A Alemanha, o único país que podemos dizer "honesto" da Europa, está cercada pela incompetência dos seus vizinhos e já começa a dar sinais de que não está disposta a bancar os buracos financeiros feitos pelos "espertos banqueiros e governos", que afundaram a Grécia, Islândia, Irlanda, Espanha, Itália, Portugal
e outros.
Ontem, as Bolsas da Europa e Ásia registraram quedas expressivas, em um clima de desconfiança a respeito da zona euro, onde analistas temem uma propagação da crise da dívida a países vitais como a Itália, enquanto as autoridades continuam sem chegar a um acordo sobre o "segundo plano" de ajuda para a Grécia posto que o "primeiro plano" nada conseguiu.
A Holanda rompeu com o "silêncio da ética" ao afirmar que a União Européia já não descarta mais de um
"calote" da Grécia, que levaria muitos outros países (Itália, Espanha e outros) para o buraco econômico.
Enquanto isso, cá estou assistindo sentado no meu "camarote" a derrocada da Europa com o seu neoliberalismo, com a sua arrogância e prepotência de 1º mundo.
Isso sim, não tem preço que pague.
Renato de La Rocha
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