O PPS simplesmente assassinou toda a tradição de luta do antigo
Partido Comunista. Deturpou conceitos, virou casaca e passou a fazer o
jogo sórdido da direita, lambendo os escrotos purulentos daqueles que
colaboraram para torturar e matar os rebeldes vermelhos das décadas de
60 e 70.
Mas vale uma visita ao tempo pretérito. Nos anos de chumbo, Freire
passou incólume como procurador autárquico do IBRA, numa época em que
muitos de nós servíamos de cobaias para testes de reação a
eletrochoque ou afogamento. No governo FHC, virou um inseto
"fisiológico", líder da chamada "bancada da madrugada", oposição de
fachada durante o dia, aliada estratégica nos horários de recesso.
Freire foi o golpista que apareceu em todas as emissoras de TV, em
2.005, repetindo o bordão: "o governo acabou". Como um papagaio
lesado, alçava a voz numa declaração que mais expunha seu desejo do
que a realidade.
A história mostrou que Freire estava errado. Como humildade é virtude
que não conhece, o político pernambucano jamais fez seu necessário ato
de contrição. Segue por aí, de gabinete em gabinete, mascateando
vergonhosamente suas migalhas de apoio oposicionista.
As pessoas de bem não têm dúvida: Freire constitui-se em expressão
máxima de um jeito conveniente de fazer política, em que a renúncia
moral é recompensada pelos mimos da direita e dos barões da mídia.
Mauro Carrara
3 comentários:
Curto e grosso. Gostei. Saudações socialistas.
Um grande abraço e obrigado pela visita. Me sinto honrado!
Freire (vulgo Bob Kafka - dormiu comunista e acordou barata) representa o que há de mais fétido no grupo dos políticos-de-esgoto.
Pior é que esse traste enganou os desavisados eleitores paulistas e acabou se elegendo por aqui, sem conhecer absolutamente nada de São Paulo além dos saguões dos aeroportos.
Postar um comentário