Hoje, lendo o maior representante do PIG em Pernambuco - O Jornal do Commércio - me deparei com uma entrevista do Sr. Roberto Freire. Entre tantas outras baboseiras que o ex-comunista, ex-senador e escroque falou, destaco esta pérola abaixo:
JC – Esse PSDB a que o senhor se refere está mais à esquerda que o PT representado pelo governo Lula?
FREIRE – Sem nenhuma dúvida. Esse PSDB está mais à esquerda do PT. Em relação a Lula, nunca tivemos um governo que atendesse tanto aos setores dominantes da economia e os setores financeiros que foram grande parte responsável por um processo mais intenso de globalização e responsável também em grande parte por essa crise. Mas não é só isso, é a concepção. Isso não é de hoje. Se percebe que Lula nunca teve essa compreensão do ponto de vista da esquerda e taí o que ele está fazendo com o PT. O governo dele não tem mais nada a ver com o que significou sua liderança quando na oposição. Nada. Nenhuma perspectiva de transformação, de mudança. Vai acabar o governo Lula e quando você se lembrar dele, vai se lembrar como a bandeira do Bolsa Família, que é o grande programa de Lula. De resto, nada. E o que se tem em Serra é uma formulação concreta de um projeto nacional de desenvolvimento. E isso ele vem fazendo desde, por exemplo, quando oposição ao governo Fernando Henrique Cardoso. Vamos lembrar que Serra, no governo Fernando Henrique, era considerado o desenvolvimentista, contra os monetaristas liderados pela equipe econômica do (ex-ministro da Fazenda, Pedro) Malan, Gustavo Franco (ex-presidente do Banco Central) e outros. Quer dizer, ele sempre teve uma formulação política e basta ver o que ele vem fazendo no governo estadual (em São Paulo), na prefeitura, algumas intervenções onde demonstra muito claramente um objetivo concreto de desenvolvimento. Ele tem toda uma compreensão política que se identifica conosco, também da esquerda – e da esquerda histórica, do velho “Partidão”, que ele também teve um relacionamento, desde a época de estudante e presidente da UNE (União Nacional do Estudantes).
Ou seja, existem mais casos para a psiquiatria no nosso cenário político! E este é um caso incurável!
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