Direito Humanos Parciais!
Qual seria a cor da pele do réu?
Condenado americano é executado por um pelotão de fuzilamento
SALT LAKE CITY, EUA, 17 Jun 2010 (AFP) -O assassino condenado americano Ronnie Lee Gardner foi executado nesta sexta-feira por um pelotão em Utah (oeste), o que o converteu no primeiro réu a ser fuzilado nos Estados Unidos desde 1996, depois que seus últimos pedidos de indulto foram negados.
Gardner, de 49 anos, foi executado por cinco atiradores de elite às 00H20 local (03H20 de Brasíllia), indicou um porta-voz do departamento correcional.
O procurador-geral de Utah, Mark Shurtleff, havia anunciado a iminente execução momentos antes através do Twitter.
"Acabo de dar a ordem de proceder à execução. Possa Deus conceder a ele a misericórdia que negou a suas vítimas", escreveu.
A execução aconteceu apesar dos pedidos de indulto de última hora.
Os advogados de Gardner entregaram na quinta-feira uma carta ao governador de Utah, Gary Herbert, pedindo que recorre às atribuições do poder executivo para impedir o cumprimento da condenação.
No entanto, Herbert rejeitou o recurso. "Depois de uma cuidadosa revisão, não há nada nos materiais proporcionados esta manhã que não tenha sido considerado e decidido pela Junta de Indultos e Liberdade Condicinal ou os inúmeros tribunais", afirmou.
"O senhor Gardner teve uma oportunidade plena e justa para que seu caso fosse considerado por inúmeros tribunais", acrescentou.
A execução por fuzilamento foi declarada ilegal por Utah em 2004, mas a proibição não era retroativa, por isso Gardner teve que escolher por que método queria morrer e preferiu a execução ao invés de uma injeção letal.
Gardner, que foi condenado à morte há 25 anos por matar a tiros um advogado enquanto tentava fugir de uma audiência no tribunal, fez na noite de terça-feira sua última refeição - que incluiu lagosta, torta de maçã com sorvete de creme e um refrigerante 7-Up -, antes de realizar um jejum de 48 horas solicitado pelo próprio condenado.
Em suas últimas horas mostrava-se tranquilo e passou o dia lendo o romance de David Baldacci, "Divine Justice", e vendo a trilogia "O senhor dos anéis", informou um porta-voz do departamento correcional.
Pela manhã, se reuniu com o advogado, depois de se despedir do irmão e da filha. Pediu que nenhum membro de sua família assistisse à execução.
Os críticos da pena de morte classificaram a execução de Gardner de ato bárbaro, nas palavras de Elisabeth Semel, diretora do seminário Pena de Morte da faculdade de direit da Universidade californiana de Berkeley.
Semel acredita que a execução de Gardner está relacionada com as raízes mórmons do estado de Utah, onde "a ideia de que se você cometeu um assassinato, a única maneira de realmente mostrar arrependimento e ser castigado com o correspondente, é mostrando sua própria morte".
O procedimento de fuzilamento prevê que o réu seja amarrado a uma cadeira parecida com a cadeira elétrica.
Os encarregados de executar a pena, voluntários das forças de segurança estatais, colocam um alvo em cima do coração do condenado e um capuz em sua cabeça.
SALT LAKE CITY, EUA, 17 Jun 2010 (AFP) -O assassino condenado americano Ronnie Lee Gardner foi executado nesta sexta-feira por um pelotão em Utah (oeste), o que o converteu no primeiro réu a ser fuzilado nos Estados Unidos desde 1996, depois que seus últimos pedidos de indulto foram negados.
Gardner, de 49 anos, foi executado por cinco atiradores de elite às 00H20 local (03H20 de Brasíllia), indicou um porta-voz do departamento correcional.
O procurador-geral de Utah, Mark Shurtleff, havia anunciado a iminente execução momentos antes através do Twitter.
"Acabo de dar a ordem de proceder à execução. Possa Deus conceder a ele a misericórdia que negou a suas vítimas", escreveu.
A execução aconteceu apesar dos pedidos de indulto de última hora.
Os advogados de Gardner entregaram na quinta-feira uma carta ao governador de Utah, Gary Herbert, pedindo que recorre às atribuições do poder executivo para impedir o cumprimento da condenação.
No entanto, Herbert rejeitou o recurso. "Depois de uma cuidadosa revisão, não há nada nos materiais proporcionados esta manhã que não tenha sido considerado e decidido pela Junta de Indultos e Liberdade Condicinal ou os inúmeros tribunais", afirmou.
"O senhor Gardner teve uma oportunidade plena e justa para que seu caso fosse considerado por inúmeros tribunais", acrescentou.
A execução por fuzilamento foi declarada ilegal por Utah em 2004, mas a proibição não era retroativa, por isso Gardner teve que escolher por que método queria morrer e preferiu a execução ao invés de uma injeção letal.
Gardner, que foi condenado à morte há 25 anos por matar a tiros um advogado enquanto tentava fugir de uma audiência no tribunal, fez na noite de terça-feira sua última refeição - que incluiu lagosta, torta de maçã com sorvete de creme e um refrigerante 7-Up -, antes de realizar um jejum de 48 horas solicitado pelo próprio condenado.
Em suas últimas horas mostrava-se tranquilo e passou o dia lendo o romance de David Baldacci, "Divine Justice", e vendo a trilogia "O senhor dos anéis", informou um porta-voz do departamento correcional.
Pela manhã, se reuniu com o advogado, depois de se despedir do irmão e da filha. Pediu que nenhum membro de sua família assistisse à execução.
Os críticos da pena de morte classificaram a execução de Gardner de ato bárbaro, nas palavras de Elisabeth Semel, diretora do seminário Pena de Morte da faculdade de direit da Universidade californiana de Berkeley.
Semel acredita que a execução de Gardner está relacionada com as raízes mórmons do estado de Utah, onde "a ideia de que se você cometeu um assassinato, a única maneira de realmente mostrar arrependimento e ser castigado com o correspondente, é mostrando sua própria morte".
O procedimento de fuzilamento prevê que o réu seja amarrado a uma cadeira parecida com a cadeira elétrica.
Os encarregados de executar a pena, voluntários das forças de segurança estatais, colocam um alvo em cima do coração do condenado e um capuz em sua cabeça.
Fonte: AFP
Opinião dO cachete:
Mais um caso de Direitos Humanos Parciais. E de Mídia de Visão Unilateral. Sem falar a ignorância religiosa... E tudo "twittado" pelo arauto da Justiça Americana... Deus que tenha pena desta alma... A do Procurador-Geral!
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