A Tia Marina está aborrecida...
Derrotada em disputa interna, a ex-senadora Marina Silva autorizou seus aliados a falar em deixar a legenda.
São Paulo. Isolado na disputa pelo comando do PV, o grupo da ex-senadora Marina Silva entrou em confronto aberto com o presidente da sigla, José Luiz Penna, e ameaça sair para fundar outro partido.
A crise estourou anteontem, quando Penna, no cargo desde 1999, liderou manobra na Executiva Nacional da legenda para prorrogar seu mandato por mais um ano. Derrotada, Marina protestou contra o dirigente e autorizou aliados a falar abertamente em deixar a legenda.
"Estamos vivendo um pesadelo verde", disse o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ). "Penna deu um golpe para tentar ser presidente vitalício. Se não conseguirmos mudar isso, o único caminho será fundar outro partido", diz o parlamentar.
Procurados, Penna e aliados mais próximos, como o deputado Sarney Filho (PV-MA), não deram entrevista. Marina também evitou comentar a crise na sigla. A manobra de Penna pegou a ala "marineira" de surpresa. Sem aviso prévio, Sarney sugeriu adiar para 2012 a convenção que elegeria, até julho, a nova cúpula verde.
A proposta foi aprovada por 29 votos a 16, apesar dos protestos de Marina. A ex-senadora fez um discurso duro e cobrou uma "transição democrática" no partido. Aliados de Penna sustentaram a tese de que ela é "novata" na sigla - à qual se filiou em 2009 - e não foi capaz de elevar sua bancada federal, de 14 deputados. Para Marina, a derrota pode comprometer o plano de construir uma terceira via na sucessão da presidente Dilma Rousseff, em 2014. "Há um conflito entre os fisiológicos, que parecem ver a Marina como um estorvo, e a ala que quer renovar o partido. Agora a contradição estourou de vez", disse Sirkis.
Apesar do terceiro lugar na campanha de 2010, com 19,6 milhões de votos, a Marina não tem maioria na cúpula do PV. Ela tenta pôr um aliado no lugar de Penna para afastar os incômodos e organizar sua nova candidatura ao Planalto. Do lado de Marina, estão verdes históricos como o ex-deputado Fernando Gabeira e o ambientalista pernambucano Sérgio Xavier.
São Paulo. Isolado na disputa pelo comando do PV, o grupo da ex-senadora Marina Silva entrou em confronto aberto com o presidente da sigla, José Luiz Penna, e ameaça sair para fundar outro partido.
A crise estourou anteontem, quando Penna, no cargo desde 1999, liderou manobra na Executiva Nacional da legenda para prorrogar seu mandato por mais um ano. Derrotada, Marina protestou contra o dirigente e autorizou aliados a falar abertamente em deixar a legenda.
"Estamos vivendo um pesadelo verde", disse o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ). "Penna deu um golpe para tentar ser presidente vitalício. Se não conseguirmos mudar isso, o único caminho será fundar outro partido", diz o parlamentar.
Procurados, Penna e aliados mais próximos, como o deputado Sarney Filho (PV-MA), não deram entrevista. Marina também evitou comentar a crise na sigla. A manobra de Penna pegou a ala "marineira" de surpresa. Sem aviso prévio, Sarney sugeriu adiar para 2012 a convenção que elegeria, até julho, a nova cúpula verde.
A proposta foi aprovada por 29 votos a 16, apesar dos protestos de Marina. A ex-senadora fez um discurso duro e cobrou uma "transição democrática" no partido. Aliados de Penna sustentaram a tese de que ela é "novata" na sigla - à qual se filiou em 2009 - e não foi capaz de elevar sua bancada federal, de 14 deputados. Para Marina, a derrota pode comprometer o plano de construir uma terceira via na sucessão da presidente Dilma Rousseff, em 2014. "Há um conflito entre os fisiológicos, que parecem ver a Marina como um estorvo, e a ala que quer renovar o partido. Agora a contradição estourou de vez", disse Sirkis.
Apesar do terceiro lugar na campanha de 2010, com 19,6 milhões de votos, a Marina não tem maioria na cúpula do PV. Ela tenta pôr um aliado no lugar de Penna para afastar os incômodos e organizar sua nova candidatura ao Planalto. Do lado de Marina, estão verdes históricos como o ex-deputado Fernando Gabeira e o ambientalista pernambucano Sérgio Xavier.
Engolido do Diário do Nordeste
Opinião dO Cachete:
Era esse Partido que queria ter um representante no Executivo Nacional. Com um Presidente golpista, que se esconde da imprensa e que pratica autofagia quando atropela Marina Silva - sua maior expressão! Merecem o nome de Partido Verde. Jamais irão amadurecer!
Um comentário:
Sem querer ser chato, Marina, mas: "eu te disse, eu te disse, e te disse..."
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