Ontem à noite, fuzileiros navais da Marinha do Brasil invadiram o Quilombo Rio dos Macacos para derrubar as casas dos quilombolas. As notícias dão conta de que os moradores resistiram dentro da casa, mas os fuzileiros, fortemente armados, montaram acampamento na frente ameaçando derrubar as casas com os moradores dentro. Os fuzileiros já haviam derrubado uma das paredes de uma das casas que caiu em cima de uma criança.
Os quilombolas pedem uma mobilização urgente para que essa notícia seja divulgada em todas as redes sociais comprometidas com a luta pela justiça. E que quem tem contato com órgãos de imprensa repasse a denúncia.
O Quilombo Rio dos Macacos, uma das comunidades mais antigas de descendentes de escravos no Brasil, mas os quilombolas estão ameaçados de despejo e cercados pela polícia militar. A ordem de reintegração de posse das suas terras, no estado da Bahia, onde vivem mais de 50 famílias, está a ser feita pela Marinha do Brasil e tinha data marcada para este domingo, conforme o Global Voices reportou a 21 de fevereiro.
No entanto, numa audiência realizada a 27 de fevereiro com o Governo Federal, ficou garantido em nota oficial que o despejo seria suspenso até a conclusão do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Porém a Marinha do Brasil e a Polícia Militar não respeitaram o prazo e está agredindo violentamente os quilombolas que resistem à desocupação.
“O Artigo 68 da Constituição de 1988 e o Decreto 4887/2003, garantem os direitos da ocupação secular da Comunidade”
Opinião dO Cachete:
Já havíamos falado disso aqui!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário