André Oliveira, vamos lá:
1 - O PHA é o Reinaldo Azevedo da esquerda. É exatamente a mesma coisa: os comentários de acordo com os próprios interesses (ou vc acha que ele diz o que diz por amor à pátria?), as "informações" lançadas sem bases que a sustentem (na mesma semana em que ele disse que SP é a capital da homofobia, um grupo gay importantíssimo mostrou que a chance de um gay ser atacado e morto no NE era quase 80% maior do que no resto do país), a mania de diminuir a importância de SP perante o resto do país (assim como o Reinaldo tenta menosprezar as cidades cujos governantes são aliados do governo federal) etc.
2 - O PHA atrapalha porque não cria leitores e sim "claque": basta ver o número de pessoas que escrevem "Cerra", "Noblabla" e outras infantilidades, além, principalmente, concordam com ele contra A e concordam com ele a favor do mesmo A, conforme a vontade da criatura.
3 - A elite paulistana em pouco diferente da elite de outras regiões. Experimente a nordestina. Tive o desprazer de lidar com ela nos meus tempos de Volkswagen. A diferença para a paulista é o sotaque. E ela continua mandando no NE. Se vc decidir se informar para além do PHA, que considera o Nordeste quase um paraíso na Terra, verá que a elite nordestina ainda domina, por exemplo, os meios de comunicação.
4 - Todos os brasileiros que não fazem parte da elite, seja ela qual for, já se sentiram vítimas de algum tipo de preconceito. Se vc não sai de SP, certamente sua referência será Higienópolis. Sim, o povo de lá é racista. Mas ande por regiões semelhantes em outros estados e, infelizmente, a sensação será a mesma.
5 - Por fim, eu jamais digo que SP não é uma cidade preconceituosa. É, eu sei que é. O que me irrita é a falta de dados concretos, é a repetição sistemática de frases feitas, do tipo "São Paulo é a cidade mais racista do país", "SP é a cidade mais homofóbica do país"... Experiência pessoal? No RJ, uma amiga paulistana não pôde alugar um apartamento porque o dono do imóvel disse, na cara dela e na minha frente, que não faria negócios com paulistas. E aí? Vou generalizar? Como jornalista que ainda sou, não. E você, como historiador que é, também não deveria.
Opinião dO Cachete:
É isso, Rita Machado!
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