Diogo Costa |
O ALVO - O Tribunal de Contas da União, órgão ligado ao Poder Legislativo, tem a incumbência de apreciar as contas do governo federal.
Faz isso e recomenda a aprovação total ou parcial das mesmas, ou pode pedir também a rejeição total ou parcial.
O relatório anual é enviado ao Congresso Nacional, que analisa o parecer do TCU e aprova ou rejeita as contas da presidência da república.
Até aí tudo bem.
O que pouca gente sabe é que a última vez em que o Congresso Nacional votou a respeito das contas do governo federal foi em 2002, aprovando a contabilidade do exercício de 2001.
Desde a volta das eleições diretas já tivemos 25 anos de governos diversos (Collor, Itamar, FHC, Lula e Dilma Rousseff), entre 1990 e 2014.
O Congresso Nacional até hoje não votou os pareceres do TCU sobre as contas do governo Collor (1990 a 1992).
Também não votou as contas de 1993 e não vota as contas do governo federal desde o último ano do governo de FHC (2002 a 2013).
Veio a tona agora essa questão das "pedaladas fiscais", factoide criado pelo Ministério Público de Contas e acatado precariamente pelo TCU.
A pergunta que fica é a seguinte: um Congresso Nacional que votou apenas as contas de 08 exercícios - 1994/2001 - nos últimos 25 anos tem autoridade para votar somente as contas de 2014, sem votar as contas anteriores?
No mais, nota-se que o desespero da oposição partidária e midiática chegou às raias do absurdo.
Estão completamente transtornados e qualquer factoide, como esse das "pedaladas", vira uma espécie de tábua de salvação para os tetra vices.
Se o Partido dos Trabalhadores está assim tão desgastado, e se a oposição está assim tão bem na foto, porque essa busca obsessiva por um impeachment totalmente descabido e amalucado?
A resposta é muito simples: nem o PT morreu e nem a oposição, partidária e midiática, está assim tão bem na foto.
E de quebra ainda tem um tal de Luiz Inácio, cuja hipotética volta em 2018 causa desalento, raiva e medo nas hostes oposicionistas.
Este é o motivo do desespero, da irritação e da psicose da oposição medíocre e fracassada.
O alvo não é Dilma por ela ser a presidenta. O alvo é Lula e o PT. A direita joga com o golpismo já fazendo projeções para 2018.
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