Caio César Filósofo e Historiador |
Quantas saudades que tenho do carnaval do Capiba, do Luiz Bandeira, do Nelson Ferreira, que faziam juntos, do frevo, uma magia e do folião um passe de mágica.
Quem diria que minha memória por obrigação, precisou voltar à história, para me fazer contente em uma época de carnaval?...
Pois é, lembrar do que foi bom, é dar-me a felicidade que se acaba aos poucos, quando o Frevo, o Maracatu e os ritmos dos Estandartes Originais, passaram a serem organizados por Paulo Câmara, o governador do Estado de Pernambuco.
O Carnaval passou a ser propaganda que esconde problemas... passou a ser, algo sem ritmo, gosto ou jeito... simplesmente, passou...
O folião que dança o frevo, tem medo. O que dança o Maracatu, tem medo. O que não dança e que não é folião, também tem medo. Não do carnaval. Mas do que o tornou Paulo Câmara, seu Carnaval. Em menos três meses antes da Festa, espalhou-se os confetes, da Dengue, Chikungunya e Zika, na saúde. As serpentinas, do sucateamento total, na educação. E as bombas que comprovaram o aumento do índice da violência, quando explodiram, na segurança, os presídios do Curado e Itamaracá, fugindo vários presos.
É...
Parece que o nosso ilustre Governador do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara, construiu o carnaval de seus sonhos. Onde os Frevos, Maracatus e foliões estão com medo de espalharem seus sorrisos nas ruas de Pernambuco que acordam e já estão na hora de ficar de pé.
Triste seria, não ter na memória o Capiba, Nelson Ferreira e Luiz Bandeira para salvaguardar o carnaval que passou.
Caio César
25/01/2016
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